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INTOLERANCIA ALIMENTAR

O estudo de intolerância alimentar é uma prova laboratorial que permite medir os níveis de Imunoglobina G, específica, frente a mais de 200 alimentos diferentes. Em caso de alergia aos alimentos não existe nenhuma relação entre os de Imunoglobina IgE e IgE específica
frente aos mesmos alimentos.

As alergias alimentares são reações clássicas mediadas por Imunoglobinas E (IgE), as quais são conhecidas há tempos. No entanto, as chamadas intolerâncias alimentares, mediadas por Imunoglobinas G (IgG) são menos conhecidas, apresentam uma manifestação mais tardia e menos evidentes que as alergias IgE, não sendo diagnosticadas ou sendo confundidas com outras patologias.

Em muitas ocasiões as pessoas convivem com elas e com todas suas consequências patológicas. Entre 20 a 35% da população sofre, em diferentes manifestações clínicas, dos efeitos derivados da sensibilidade a distintos alimentos. 

Está demostrado cientificamente que existe uma melhora notável em uma alta porcentagem de pessoas quando há a retirada de alimentos, os quais apresentam níveis de IgG específica acima da normalidade.
O ensaio é realizado frente a mais de 200 alimentos.
Estes estão sinalizados em diferentes cores de acordo coma amostra obtida:
Marcados em cor verde, cuja reação frente ao alimento foi nula. ALIMENTOS INDICADOS
Marcados em cor amarela, cuja reação frente ao alimento foi baixa. INTOLERÂNCIA LEVE
Marcados em cor laranja, cuja reação frente ao alimento foi média. INTOLERÂNCIA MODERADA Marcados em cor vermelha, cuja reação frente ao alimento foi alta. INTOLERÂNCIA SEVERA

O grupo de alimentos de intolerância moderada ou severa indica nível de anticorpos detectados e serve de referência para que em futuros controles comprove-se a retirada dos alimentos irá melhorar os níveis de reatividade. Para evitar desequilíbrios nutricionais e/ou riscos de má nutrição, esta prova deve ser solicitada e supervisionada por um especialista que elabore uma dieta equilibrada, assim como um segmento.

 


Homens com mais de 50 anos têm de fazer exame de toque e PSA anualmente. saiba por quê

Isoladamente, o exame de toque – realizado na investigação de câncer de próstata – não oferece altas taxas de confiabilidade. quando associado ao exame PSA (antígeno prostático específico), a dupla oferece 92 % de acerto no diagnóstico. Por isso é tão importante conhecer em detalhes esse exame laboratorial. Quanto maior o nível de PSA no sangue, maior também é a chance de o paciente ter câncer de próstata – que é o segundo mais comum entre brasileiros, com quase 70 mil novos casos por ano. É fundamental que homens entre 50 e 75 anos se submetam a esses simples exames de sangue todos os anos.

Conhecer os fatores de risco para o câncer de próstata contribui muito para evitar negligência ou alarmismo. ”A maioria dos casos acontece por volta dos 65 anos, mas a investigação diagnóstica deve acontecer entre 50 e 75 anos. Quando há parentes diretos que já enfrentaram a doença, o recomendado é iniciar os exames anuais a partir dos 40 anos. Trata-se de um tipo de câncer que mata mais de 13 mil pessoas todos os anos e é particularmente agressivo para homens com uma dieta rica em gorduras ou que são de fato obesos”.

Quando a análise do sangue detecta alteração importante, normalmente o paciente é encaminhado a novos exames de imagem para diagnosticar precocemente o câncer de próstata, já que a doença oferece boas chances de cura quando tratada logo no início. ” O PSA é uma proteína encontrada em grandes quantidades no sêmen e em pequena quantidade no sangue, mas é o suficiente para indicar quando há risco. Pode acontecer de o nível de PSA estar alto por conta de alguma inflamação ou infecção na glândula prostática. Daí a importância de o médico fazer o toque retal e encaminhar o paciente para exames de imagem, considerando idade, histórico familiar, medicamentos de uso contínuo e até mesmo determinados suplementos que afetam o tamanho da próstata.”

Quando tanto o toque retal quanto o nível de PSA apontam para o câncer de próstata, outros exames costumam contribuir para chegar a um diagnóstico preciso, como o ultrasson transretal e a biópsia. ”A ressonância magnética também costuma ser empregada para sabermos a localização exata do tumor, bem como se ele se espalhou pela próstata”. Independentemente dos exames que serão realizados, o médico chama atenção para o fato de que inicialmente a doença costuma ser assintomática, ou seja, não apresenta sintomas relevantes, mesmo assim, o paciente pode começar a sentir dificuldade ou dor ao urinar, urgência em urinar (principalmente à noite). urinar em pouca quantidade e mais vezes, verificar sangue na urina, e sentir dor persistente nas costas ou nos quadris.

”Quando o câncer de próstata atinge outros órgãos, o paciente também pode ter dor nos ossos, fraqueza generalizada, perda de peso sem motivo aparente, anemia e falência renal. Por se tratar de uma doença que pode ser diagnosticado e tratado com sucesso logo no início, é importante que os homens levem a sério os exames preventivos, principalmente essa dobradinha entre toque retal e exame de PSA, assim que atingem a meia-idade.”


NOVIDADE

Estamos realizando cálcio iônico diariamente.


Microcoleta de sangue.

A coleta de sangue em crianças exige habilidade. É situação desconhecida para os pequenos pacientes e ainda há o medo da punção, que pode ocasionar reações defensivas. Para evitar o desconforto é importante um procedimento suave e cuidadoso, como acontece na microcoleta. Pensando nisso, o LACAM introduziu novos produtos para a coleta de sangue em acessos difíceis.
O mini tubo permite que o procedimento da microcoleta seja realizado de forma segura e proporciona mais conforto não apenas em pacientes infantis, como também geriátricos neonatos, oncológicos, UTI  e com acesso venoso difícil em geral.

 


Ácido fólico: inicie cedo

A ingestão deve começar, no mínimo, dois meses antes da contracepção ser interrompida para não comprometer a eficácia da vitamina.

A maioria das mulheres começa a tomar suplementos de ácido fólico no primeiro trimestre da gravidez, mas o ideal é iniciar, no mínimo, dois meses antes de  parar a contracepção. A medida serve para não comprometer a eficácia da vitamina e evitar má-formações no bebê.

O ácido fólico é uma vitamina que nosso organismo utiliza para produzir novas células. Na gravidez, ajuda a prevenir os defeitos do tubo neural, a estrutura embrionária que dá origem ao cérebro e medula espinhal. Esses defeitos podem originar doenças como a espinha bífida e a anencefalia.

A vitamina também pode ser obtida pelo cosumo de frutas secas, feijões, legumes e grãos integrais. Contudo, na gravidez,o organismo precisa de maiores quantidades, por causa da rápida divisão celular do feto. Daí a necessidade da suplementação -em geral, 400 microgramas por dia, até o final do primeiro trimestre. Mas só o médico sabe o ideal para cada gestante.

 


O TESTE DE SEXAGEM FETAL

INFORMAÇÕES Á CANDIDATA AO TESTE DE SEXAGEM FETAL REALIZADO PELO LACAM.

A sexagem fetal é uma nova técnica para determinação do sexo de bebê, realizada com uma amostra de sangue da mãe. Durante a gestação existe a passagem de uma pequena quantidade de células fetais para o sangue materno. O exame dessas células revelaria as condições fetais por um procedimento não invasivo e sem risco. Por isso requer apenas a coleta de um pouco de sangue materno. RECOMENDAMOS QUE A COLETA DE AMOSTRA PARA ESTE EXAME SEJA FEITA SEMPRE A PARTIR DA 10ª SEMANA DE GRAVIDEZ. Exame realizado diaramente


OS PRINCIPAIS MARCADORES BIOQUÍMICOS UTILIZADOS NO DIAGNÓSTICO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a forma mais importante de cardiopatia isquêmica e consiste em uma necrose ou lesão do músculo cardíaco, resultante da oferta inadequada de oxigênio ou obstrução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias para o coração. É importante identificar os marcadores bioquímicos para obtenção de um diagnóstico definitivo e confiável de IAM, possibilitando o inicio precoce do tratamento adequado e o acompanhamento da evolução do paciente a fim de reduzir os casos de infarto não detectado e óbitos. Os marcadores mais utilizados são a creatinoquinase (CK e CK-MB), as troponinas I e T, mioglobina, lactato desidrogenase (LDH) e aspartato aminotransferases ( AST/TGO). Contudo, é importante identificar esses marcadores para a obtenção de um diagnóstico definitivo e confiável de IAM, possibilitando o início precoce do tratamento adequado e o acompanhamento da evolução do paciente, a fim de reduzir os casos de infarto não detectado e óbitos. O marcador que é considerado o melhor entre os outros marcadores bioquímicos da lesão do tecido miocárdico, com excelente sensibilidade e especificidade é a troponina, na qual das duas troponinas utilizadas no diagnóstico, a cTnI é a mais específica, pois a mesma está presente no músculo cardíaco e, ao contrário da cTnT, ela não se eleva em pacientes com insuficiência renal. Os níveis de troponina começam a aumentar de 4-6 horas após o início do IAM e o pico de elevação está em torno de 24 horas, retornando ao normal em 10 dias ou mais.Em relação ao CK-MB,a troponina é mais sensível durante as primeiras horas após o IAM e a cTnI é altamente específica para o tecido miocárdico, além de não ser detectável no sangue de pessoas sadias, mostrando um aumento acima do limite normal nos casos de infarto (2).

 


OS PRINCIPAIS MARCADORES BIOQUÍMICOS UTILIZADOS NO DIAGNÓSTICO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a forma mais importante de cardiopatia isquêmica e consiste em uma necrose ou lesão do músculo cardíaco, resultante da oferta inadequada de oxigênio ou obstrução do fluxo sanguíneo das artérias coronárias para o coração. Primeiro ocorre uma isquemia e se caso esta for grave e prolongada, desencadeia o infarto. Por ser uma das principais causas de mortalidade, durante o atendimento de emergência a realização de um eletrocardiograma (ECG) é essencial, porém, não é suficiente. Por isso , os marcadores bioquímicos são utilizados também como métodos de diagnóstico juntamente com os dados clínicos do paciente e o resultado do ECG.   OS marcadores são substâncias intracelulares liberadas na circulação sanguínea na presença de alguma injúria miocárdica, tendo como papel principal avaliar a série contínua de casos de isquemia miocárdica que se correlaciona com o espectro de risco, diagnosticar o IAM, atuando como precursorese possibilitando a identificação de pacientes con síndromes coronarianas agudas (1). Os marcadores mais utilizados são a creatinoquinase ( CK e CK-MB ),as troponinas I e T, mioglobina, lactado desidrogenase (LDH) e aspartato aminotransferases (AST/TGO). Contudo, importante identificar esses marcadores para a obtenção de um diagnóstico definitivo e confiável de IAM, possibilitando o inicio precoce do tratamento adequado e o acompanhamento da evolução do paciente , a fim de reduzir os casos de infarto não detectado e óbitos. Portanto , o marcador que é considerado o melhor entre os outros marcadores bioquímicos da lesão do tecido miocárdico, com excelente sensibilidade e especificidade é a troponina, na qual das duas troponinas utilizadas no diagnóstico, a cTnl é a mais específica, pois a mesma está presente no músculo e , ao contrário da cTnT , ela não se eleva em pacientes com insuficiência renal.


HEMOGLOBINA GLICADA E SUA IMPORTÂNCIA NO DIAGNÓSTICO DO DIABETES

O diabetes melito é uma doença com uma incidência crescente e com grande abrangência populacional. o que traz a necessidade de diagnósticos mais específicos e uma metodologia de controle dos pacientes mais eficaz. A deficiência ou a não funcionalidade da insulina incide em um aumento da glicemia, que tem como uma de suas consequências a ligação de diversas proteínas, o   que pode trazer prejuízos à função celular. Entretanto, a glicação da hemoglobina A1 é útil para estabelecer um prognóstico aos pacientes diabéticos. O objetivo foi revisar a utilização da dosagem sérica de hemoglobina glicada (HbA1c), evidenciando as vantagens que levam à utilização, uma vez que se mostra importante no quantificação do risco de complicações em pacientes com diabetes. A técnica de dosagem se mostra eficaz e bastante acessível na rotina laboratorial, trazendo um auxílio no diagnósticos do paciente e mais ainda, uma aplicação importante como prognóstico, pois traz informações valiosas da correta terapêutica do paciente . A redução da concentração sérica da HbA1c traz, comprovadamente, uma redução importante no risco das complicações dos pacientes diabéticos, como amputação de membro inferior e morte como consequência da doença. Por outro lado, o aumento da concentração da hemoglobina glicada aumento o risco destas complicações. Embora a determinação da glicemia de jejum seja mais viável economicamente para determinação do diagnóstico de diabetes, a HbA1c traz sua eficiência como fator prognóstico relacionado com as complicações da doença , sendo que esta determinação, estando presente no acompanhamento dos pacientes com diabetes melito, pode predizer um fator de risco de complicação e também uma melhora do prognóstico com relação ás adversidades da doença.